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domingo, 6 de setembro de 2015

A suicida apaixonada pela vida


Todos os dias antes de dormir ela chorava todas as lágrimas que podia, e as que “não podia” também. Tudo isso era a forma que ela utilizava para aliviar tanta dor, tanta mágoa, tanto sofrimento que carregava dentro de si. Quando percebia seus olhos já em carne viva e retalhada, era o momento exato em que ela conseguia pegar no sono: exausta, aconchegava-se colocando o travesseiro na diagonal apoiando o lado esquerdo do rosto nele, enquanto enroscava-se no seu cobertor branco florido – nem mesmo o calor do verão de janeiro mudava o seu aconchego! Essa era a maneira dela de se teletransportar a outro universo, aliviada, buscando o descanso, a paz.
Um novo dia amanhece, e ela só desejava (como em todas as noites) que aquela vida terminasse ali! Ela apenas esperava o momento em que o seu fim chegaria; ansiava dormir, e nunca mais acordar... Não havia nenhum grandioso motivo, apenas queria que toda aquela dor cessasse! Gostaria de se livrar de tudo aquilo, apenas isso... Mas mais um dia começou, e o desejo do seu fim se dissipou com a luz do sol, e ela irá começar mais um longo dia.  
 Logo quando acorda se despe, armara o cabelo em um coque emaranhado no alto da cabeça, e lavava o rosto com a água fria da pia pequena e baixa do banheiro – ela adorava a maneira como a água tocava o seu rosto e escorria pelo seu colo... isso a aliviava.
 Em seguida, no contraste do primeiro passo, ligava o chuveiro e deixava com que a água quente escorresse pelo seu corpo, ponto de queimar sua pele machucada – mas esta era a sensação preferida dela, amava a maneira como o chuveiro velho que ficava dentro daquele box de porta quebrada no banheiro velho derramava água sobre o seu corpo; sentia sua alma sair do corpo por alguns instantes. Para muitos o pensamento “Deus me livre me banhar em um lugar assim” é comum, mas para ela aquilo era suficiente, e ela amava!
 Se envolvia na sua toalha cor de rosa furada, e caminhava até a cozinha, onde pega a sua caneca de porcelana branca, enche com leite quente e seu achocolatado preferido – aquilo, com certeza, era um dos maiores prazeres dela.
 Após, cobria todo o seu corpo com um creme de marca barata, mas com um perfume adorável que ela gostava; vestia-se e finalizava usando um dos seus batons escuros (ela sempre usava um de seus batons escuros), e com certeza, usar aqueles batons era uma das coisas que ela mais gostava – talvez fosse a única coisa que lhe desse coragem para se olhar ao espelho, ao menos duas vezes ao dia – e saia para o trabalho.
 Antes de chegar ao portão verde enferrujado de sua casa, emboscava seus dedos na cauda peluda da sua gata preta e branca, e recebia uma lambida melada da sua cadela velhinha de pelos cinza e branco – e isso há deixava bem, se sentia amada!
 Subia no ônibus e cumprimentava o motorista: um senhor de cabelos brancos e um bigode que lhe fazia lembrar um daqueles português, dono de padaria daqueles problemas de livros de matemática do fundamental. Dentre tantas pessoas ali, só tinha olhos para o céu que a acompanhava pelo lado de fora da janela daquele coletivo – e ela amava a maneira como o lua, em plena luz do dia a seguia por todo o caminho.
 Descia. Andava um médio percurso por uma rua feia e um tanto assustadora.
 Ao chegar no seu local de trabalho, sempre dava “bom dia” pro simpático porteiro que sempre usava azul (ela gostava da maneira como ele sorria, mesmo com seus dentes amarelados), e sorria para a senhora da limpeza que tinha um rosto cansado, mas sempre sorria carinhosamente quando via agarota na frente dos sete lances de escada que ela subia para chegar a sua sala – e ela gostava disso, gostava desta gente simples com sorrisos aconchegantes!
 Abria a porta, e ali, se punha submersa entre os documentos e fazia todo o seu serviço sem sessar, até que batesse o relógio.
 Saia dali, lia alguns livros, estudava um bocado, e retornava para o seu casebre – longe de tudo, mas onde guardava o seu quarto cor de rosa, e ela amava aquilo tudo!
 Deitava-se, e então, dentro de segundos toda a dor, mágoa, angústia... tudo aquilo voltava! E a cada dia com mais força! E toda a história se repete por mais outros dias...
 Jamais vi alguém tão apaixonado pela vida quanto aquela garota que rezava para a morte todas as noites...

~ Tamires Stefani.



quarta-feira, 8 de abril de 2015

Papel no chão? Que feio!

~ Hola chiquillos! 

  Bom, esse post pode ser considerado um "puxão de orelha", já que na posição de cidadã me sinto na obrigação de alertar as pessoas para uma coisa que elas já sabem desde sempre: Lugar de lixo, é na lixeira!
  Se tem uma coisa que me deixa extremamente irritada, é ver pessoas andando lindas nas ruas, e de repente, jogar algo no chão, como se fosse absolutamente comum (a minha vontade é de pegar, ir atrás da pessoa e dizer "Hey, você deixou isso aqui cair no chão, olha!"). E a única questão que se passa na minha mente é "Será que quando estão em casa, será que jogam os papeis no chão?", eu tenho certeza que ninguém sofre a síndrome do ratinho e goste de viver num ninho de lixo.
  É evidente, que nenhuma pessoa gosta de viver em meio a sujeira, é fato que em grande parte, quando vemos algo sujo ou que cheira mal nos sentimos até desconfortáveis. Então, por que lixo nas ruas? A cidade não é nada mais nada menos, do que minha, sua, nossa casa! E ela tem que ser cuidada! 
  Grande parte das enchentes, ocorrem, ou até mesmo tem uma maior duração ou maior elevação da água por conta da quantidade de lixos nas ruas, que dificultam o vazamento da água, mesmo após a baixa da maré. Mas sabe como é né? Os moradores acham mais fácil culpar o governo, quando não fazem sua parte como cidadãos, um ato simples como jogar o lixo no lugar dele.
  Mas sabe qual é o grande problema nisso tudo? Não adianta haverem programas de conscientização, investimentos da parte do governo, projetos de lei, porque nada disso vai importar se a população não se conscientizar. Enquanto não entendermos que isso não é um problema do outro, é um problema nosso, enquanto não colocarmos isso como sentido na nossa vida, as coisas vão continuar da maneira que estão! 
  Faça disso um motivo, faça com que isso tenha sentido na sua vida, e só assim, vai conseguir fazer, não por obrigação, mas por que você sabe dentro de você que é o certo!



terça-feira, 7 de abril de 2015

O Amor tem 4 patas


"Eles vivem menos, porque já nasceram sabendo amar!"

  Você acorda bem cedo pela manhã, e ele está lá, te olhando, esperando ansiosamente pelo seu despertar, para poder te encher de pelos...
  Você vai tomar banho, e ele te espera na porta do banheiro...
  Você vai comer, e ele está lá, pronto para pular em cima do seu prato!
  Você deixa uma toalha no varal, e ele acha que é a função dele tirá-la de lá!
  Você coloca um tapete na porta, e ele está certo que foi colocado para que ele ficasse deitado ali, tomando conta da entrada!
  Você deixa o sapato do lado de fora, e ele faz questão de customizar para você, afinal, o que é mais bonito que um sapato cheio de marcas de dentes, não é mesmo?
  Você sai para trabalhar, para estudar, passa o dia inteiro fora e o deixa sozinho, mas mesmo assim quando você chega pela noite, ele está lá, pronto para te receber com latidos, pulos, lambidas...
  Quando você está triste, ele sente, deita no seu pé, coloca o focinho no seu colo, e lá dentro ele diz "Não fica assim, eu to aqui!"
  E assim ele vive! Ele passa toda a sua vida para nos amar, cuidar da gente, e fazer nossos dias melhores! E tudo que ele pede em troca, é um pouco de amor, carinho e atenção! Até que um dia, as suas vista começam a falhar, ele já não consegue correr tão rápido, latir alto já é difícil, pular já é raro (mas mesmo assim ele o faz com muito sacrifício quando te vê), seus dentes já não tem mais força para pegar seus sapatos ou a toalha que você deixava no varal, e até levantar do tapete pra receber você se torna cada dia mais difícil... É amigo, chegou a sua hora de ir! E é com muita dor no coração, que temos que deixar esses anjos voltarem aos céus, e agradecer a Deus por cada dia que ele te deu com ele! Eu hoje, sou realmente grata, pois de tudo que já experimentei, a melhor foi Esse amor de 4 patas! ♥
~ Tamires Stefani.

#RIPNeguinha!
Hoje o céu ta mais bonito, porque ele ganhou você!




segunda-feira, 6 de abril de 2015

Lets Go!

~ Hello! 
Bom, esse é o primeiro post! /(*u*)/

Não será nenhum texto, e blá blá blá, apenas um ponto de partida para o que tem por vir! 

- E vou deixar, um TOP 5, vídeos que na minha opinião todos deveriam assistir! Acreditar que ainda há um pouco de coisas boas no mundo, além de tanta maldade e egoísmo, acreditar que buscar o que se deseja é possível!

• Discurso de Rock Balboa para o filho


• Cameras de segurança também flagram coisas boas



• Há razões para acreditar



• O que você quer ser quando crescer?



• Um minuto de coragem!



Assistam, re assistam, assistam novamente e mais uma vez!
Pensem, reflitam, e dividam o que ficou para vocês... 

tammycross.flavors.me

 
Traduzido Por: Template Para Blogspot